Principios Da Maquinagem JPDavim
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204 páginas
CAPÍTULO 1MOVIMENTOS E RELAÇÕES
GEOMÉTRICAS NA MAQUINAGEM
CAPÍTULO 1
1.
MOVIMENTOS E RELAÇÕES GEOMÉTRICAS NA MAQUINAGEM
1.1
1.2
1.3
1.4
Tipos de movimentos
Grandezas de corte
Grandezas da apara
Superfícies maquinadas
CAPÍTULO 1 › MOVIMENTOS E RELAÇÕES GEOMÉTRICAS NA MAQUINAGEM
1. MOVIMENTOS E RELAÇÕES GEOMÉTRICAS NA MAQUINAGEM
Na análise racional de qualquer processo de maquinagem é indispensável o estabelecimento de conceitos básicos sobre os movimentos e as relações geométricas.
Estes conceitos devem ser utilizados por todos os que se dedicam quer à tecnologia da maquinagem, quer ao projecto e fabrico de ferramentas de corte e máquinas-ferramenta.
Assim, torna-se necessário a sua uniformização, o que tem sido feito pelas principais associações de normas técnicas (DIN 6580-1963 e ISO 3002/I-1977).
Os conceitos que se apresentam de seguida são aplicáveis a quase todos os processos de maquinagem. A sua universalidade permite reduzir ao mínimo a quantidade de conceitos necessários à prática. Estes referem-se sempre a um ponto genérico da aresta de corte designado por ponto de referência.
1.1 Tipos de movimentos
Existem duas espécies de movimentos, os que provocam a formação da apara e os que não intervêm directamente na formação da apara.
No que respeita aos movimentos que provocam a formação da apara (principais) podemos distinguir os seguintes:
› o movimento de corte, que é o movimento entre a peça e a ferramenta que origina somente uma única remoção de apara durante uma rotação ou curso, mas que por si só não permite que novas porções de material a remover sejam retiradas. › o movimento de avanço, que é o movimento entre a peça e a ferramenta e que proporciona, juntamente com o movimento de corte, um levantamento repetido ou contínuo da apara.
› o movimento efectivo de corte, que é o movimento resultante da composição dos dois movimentos anteriores.
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CAPÍTULO 1 › MOVIMENTOS E RELAÇÕES GEOMÉTRICAS NA MAQUINAGEM
A Fig. 1.1 ilustra os movimentos