Principio da proteção
Introdução:
O trabalho é inerente ao próprio ser humano, nasceu com ele como meio de sobrevivência, mas sempre foi visto como algo penoso, árduo, e às vezes até como uma forma de castigo.
Na história houve várias formas de trabalho subordinado: a escravidão; a servidão; as corporações de ofício; e o proletariado, que resulta no trabalho com vínculo empregatício tal como hoje se conhece.
A Revolução Industrial é base da relação de trabalho atual, entretanto, ela não é um modelo para ser seguido, sobretudo se observarmos as condições oferecidas pelo empregador ao operário. Os operários trabalhavam sob condições insalubres, tetos baixos, pouca iluminação, pouca ventilação, más condições de higiene, sem contar as jornadas de trabalhos quase incessantes que chegavam a durar 18 horas por dia, e tudo isso apenas para receber um salário ínfimo.
Diante dos baixos salários, todos os integrantes da família tiveram que passar a trabalhar nas fábricas: homens, mulheres e crianças. As crianças perdiam sua infância para trabalhar, raras foram as que estudaram. Elas foram as que mais sofreram com a Revolução. Cumpriam sua jornada pelo mesmo período que os adultos, passavam até as 18 horas trabalhando, sem contar algumas delas que passavam toda à noite no serviço, em atividade, pois era a única forma de conseguir juntar algum dinheiro, já que os salários eram muito baixos e pagos por produção. Devido a essas noites não dormidas, muitas delas cochilavam enquanto operavam as máquinas e tinham parte do seu corpo decepado. Era quase comum ver crianças e trabalhadores sem dedos, mãos, ou braços. Nenhuma indenização era paga, nem pelo membro amputado, nem pelo tempo que o trabalhador ficou afastado do trabalho. O esforço diário também os prejudicavam. Muitas meninas tinham dificuldade em ter filhos, pois não desenvolviam o quadril. A comida oferecida pelas fábricas também era de péssima qualidade.
Essa situação é conseqüência da Revolução