Principais revoltas regenciais
Cabanagem (1835 a 1840)
- Local: Província do Grão-Pará - Revoltosos: índios, negros e cabanos (pessoas que viviam em cabanas às margens dos rios). - Causas: péssimas condições de vida da população mais pobre e domínio político e econômico dos grandes fazendeiros. Fim da Revolta:
Após cinco anos de sangrentos combates, o governo regencial conseguiu reprimir a revolta. Em 1840, muitos cabanos tinham sido presos ou mortos em combates. A revolta terminou sem que os cabanos conseguissem atingir seus objetivos.
Cabanos invadindo e ocupando a cidade de Belém (1835).
Guerra dos Farrapos (1835 a 1845)
- Local: Província de São Pedro do Rio Grande do Sul (atual RS). - Revoltosos: estancieiros, militares-libertários, membros das camadas populares, escravos e abolicionistas. - Causas: descontentamento com os altos impostos cobrados sobre produtos do sul (couro, mulas, charque, etc.); revolta contra a falta de autonomia das províncias.
Fim da Revolta - Em 1842, o governo imperial nomeou Duque de Caxias (Luiz Alves de Lima e Silva) para comandar uma ação com objetivo de finalizar o conflito separatista no sul do Brasil.
- Em 1845, após vários conflitos militares, enfraquecidos, os farroupilhas aceitaram o acordo proposto por Duque de Caxias e a Guerra dos Farrapos terminou. A República Rio-Grandense foi reintegrada ao Império brasileiro. Bento Gonçalves: um dos líderes da Revolução Farroupilha. Sabinada (1837 a 1838)
- Local: Província da Bahia - Revoltosos: militares, classe média e pessoas ricas. - Causas: descontentamento dos militares com baixos salários e revolta com o governo regencial que queria enviá-los para lutarem na Revolução Farroupilha no sul do país.