Principais problemas bióticos e abióticos pós-colheita em mamão (carica papaya, l.) para o mercado interno, comercializados na ceasa grande rio/rj.
INSTITUTO DE TECNOLOGIA
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
TÍTULO: “PRINCIPAIS PROBLEMAS BIÓTICOS E ABIÓTICOS PÓS-COLHEITA EM MAMÃO (Carica papaya, L.) PARA O MERCADO INTERNO, COMERCIALIZADOS NA CEASA GRANDE RIO/RJ.”
AUTOR - TITULANDO: Jorge Henrique Ignacio da Roza
ANO: 1999
Resumo
Durante os meses de maio à dezembro de 1998, foram coletadas na CEASA/RJ Unidade Grande Rio, 868 caixas de mamão "Solo", provenientes dos Estados da Bahia e Espírito Santo, principais abastecedores do mercado da cidade do Rio de Janeiro, com intuito de identificar os níveis de perdas bióticas e abióticas em mamão tipo "Solo". Cada caixa, retirada ao acaso, foi integralmente examinada e separados os frutos injuriados daqueles em bom estado. A injúrias foram classificadas como bióticas (contaminação com microrganismos, danos por insetos) ou abióticas (Desordens fisiológicas: descolorações, oxidações, injúrias por tratamentos químicos, colapso interno; Danos mecânicos: machucados por impacto, amassados, abrasão e cortes ou perfurações). Estas foram avaliadas quanto ao tamanho ou extensão da lesão no fruto. O desenho amostral, aleatório simples, teve o objetivo de estimar as perdas com precisão de 5% e nível de confiança de 95%. Os resultados indicaram que só a nível de comercialização, as perdas no ano de 1998 atingiram um percentual de 21,27%, equivalentes a 8.415,5 toneladas de mamão "Solo" e a R$ 6.988,89 milhões de reais (preço de venda) ou R$ 5.484,10 milhões de reais (preço de custo). O trabalho também registrou a inadequação das dimensões das caixas em relação as dimensões dos frutos, dados relativos ao peso dos frutos, sua vida de prateleira e algumas características físico-químicas do fruto.
CONCLUSÕES
Os resultados apurados por este trabalho nos permitem chegar a algumas conclusões, como as que seguem: