Principais mudanças produzidas na atuação do estado ao longo do século xx de acordo com matrizes teóricas liberais e marxistas
O Estado passou por grandes transformações no século XX devido às mudanças de comportamento da sociedade as quais foram diretamente influencias pelas teorias liberais e marxistas. Na metade deste século XX as correntes de pensamento como Liberalismo e Marxismo foram dominantes.
No liberalismo o domínio do Estado sobre a sociedade funda-se em um contrato social implícito por meio do qual os cidadãos abririam mão de parcela de sua liberdade individual em troca de segurança e justiça. Para os liberais a vida em sociedade não é natural, ela nasce pela necessidade de se superar um hipotético estado de guerra generalizada de todos contra todos, situação de extrema insegurança. Essa vida em sociedade seria regida nos termos do contrato social, o qual seria o instrumento balizador das relações entre o Estado e os cidadãos.
A teoria Marxista entende-se pelo comunismo primitivo, onde haveria relação de igualdade dos homens em face dos bens produzidos. No entanto, a partir do momento que a produção passa a gerar excedente, e este excedente se concentra nas mãos de uma ou poucas pessoas, passa a existir uma relação de dominadores versus dominados. Na visão do marxismo o Estado nasceria para garantir essa dominação de dominadores sobre dominados. Nessa razão, deveria a maioria, que detém a força de trabalho, tomar o poder do Estado para acabar com as diferenças entre as classes pelo processo revolucionário e, em seguida, acabar com o próprio Estado, que, na visão dessa corrente, não teria razão de existir se não houvesse diferenças entre os homens.
Enfim, o Estado é organizado políticamente, socialmente e juridicamente, ocupando um território definido, dirigida por um governo que possui soberania reconhecida tanto interna como externamente. A necessidade dos povos em possuir uma organização social, jurídica e política que pudesse ser