Principais dados PCF2011
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As ferrovias brasileiras se consolidaram como uma alternativa eficiente e segura para o transporte de cargas. A Pesquisa CNT de Ferrovias 2011, que traçou um panorama do transporte ferroviário no Brasil, faz uma análise dos 13 principais corredores de escoamento de cargas, comparando dados de 2006 a 2010.Pesquisa CNT de Ferrovias 2011
C
resce o transporte de cargas nas ferrovias brasileiras A quantidade de carga transportada pelo modal ferroviário saltou de 404,2 milhões de TU
(toneladas úteis) em 2006 para 470,1 milhões de TU em 2010, o que representa um aumento de 16,3%. A produção ferroviária também cresceu no mesmo período, passando de 232,2 bilhões de TKU (toneladas por quilômetro útil) para 278,4 bilhões de TKU, o equivalente a um crescimento de 19,9%.
Considerando o período entre 1997 e 2010, a movimentação total dos produtos pelas estradas de ferro cresceu 85,6%. Já a movimentação de carga geral cresceu 86,1% no mesmo período. O minério de ferro é o principal produto movimentado, com 71% do transporte ferroviário em 2010, seguido pelos produtos agrícolas, como soja e farelo de soja, açúcar, milho e carvão mineral.
Atualmente, o sistema ferroviário brasileiro totaliza 30.051 km de extensão e é composto por
12 malhas concedidas, sendo 11 à iniciativa privada, somando 28.614 km.
Investimentos
A participação do capital privado nas ferrovias foi 18,5 vezes maior do que os investimentos públicos. De 1997 a 2010, as concessionárias investiram R$ 24 bilhões, enquanto no mesmo período os recursos aplicados pela União na malha somaram apenas R$ 1,3 bilhão. Comparando o ano de 2010 com o anterior, observa-se que os investimentos das concessionárias cresceram 17,7%, e os realizados pela União apresentaram queda de 8,6%.
Os recursos foram aplicados na melhoria da via permanente, com foco na segurança, aquisição de locomotivas e vagões, bem como na recuperação da frota sucateada, herdada do processo de concessão, entre outros itens.
Os 13 corredores
A Pesquisa CNT