primeiro socorro
-394335135890026250901282700CURSO: TÉCNICO EM RADIOLOGIA “TURMA U”
“SISTEMA DIGESTÓRIOE UROEXCRETOR”
1. INTRODUÇÃO
Nos exames simples de R-X, algumas estruturas anatômicas são facilmente visualizadas devido à opacidade dos tecidos. Exemplo: tecidos ósseos. Outros órgãos apresentam densidade semelhante em toda estrutura anatômica, impedindo sua perfeita visualização. Exemplo: rins, estômago, intestinos, etc. Para esses exames é necessário o uso de contrastes radiológicos, que são substâncias químicas que servem para opacificar o interior de órgãos, que não são visíveis no R-X simples.
Classificação:
Os meios de contraste são classificados quanto à capacidade de absorção dos RX, composição química, capacidade de dissolução e vias de administração.
Capacidade de absorver radiação:
Positivos ou radiopacos: quando presentes em um órgão absorvem mais radiação que as estruturas vizinhas (Iodo e bário).
Negativos ou radiotransparentes: é o caso de ar e dos gases que permitem a passagem dos RX mais facilmente servindo assim como contraste negativo.
Composição:
Iodados: são os que contém iodo (I) como elemento radiopaco em sua formula.
Não iodados: não contém iodo, mas utiliza substâncias como bário (Ba SO4) ou gadolínio em sua fórmula.
Vias de administração:
Oral: quando o meio de contraste é ingerido pela boca.
Parenteral: quando o meio de contraste é ministrado por vias endovenosas ou artérias.
Endocavitário: quando o meio de contraste é ministrado por orifícios naturais que se comunicam com o meio externo. (ex: uretra, reto, útero, etc).
- Intracavitário: quando o meio de contraste é ministrado via parede da cavidade em questão.
(ex: fístula).
Contra-indicações ao Sulfato de Bário
O sulfato de bário é contra-indicado quando existir a possibilidade de perfuração de qualquer porção do sistema digestório. Neste caso, pode-se utilizar o meio de contraste iodado, hidrossolúvel.
Em pacientes jovens ou desidratados deve-se ter o cuidado