Primeiro reinado
Conflitos que consolidam a independência
A declaração de independência do Brasil não foi aceita em todo território nacional. Havia grupos interessados na continuidade da ligação com Portugal. Tropas portuguesas resistiram à independência e isso gerou conflitos em algumas províncias.
A Bahia era importante centro lusitano, pois em Salvador havia grande número de comerciantes e militares portugueses, cuja maioria pretendia manter fidelidade ao governo de Lisboa. Mas também havia nessa província diversos grupos interessados na formação de um país livre. A divisão gerou confrontos armados e inicialmente as forças portuguesas conseguiram controlar Salvador. A partir de então, uniram-se soldados da capital e do interior para formar o que ficou conhecido como exército patriótico, que lutou para retomar a capital da província. Esse exército teve o apoio de forças estrangeiras como as que foram comandadas pelo inglês Lorde Cochrane, o que garantiu a força necessária para a retirada definitiva dos portugueses no dia 2 de julho de 1823. Nas batalhas que ocorreram no interior baiano, destacou-se a figura de uma mulher: Maria Quitéria de Jesus Medeiros.
O reconhecimento da Independência
O primeiro país a reconhecer a independência do Brasil foram os Estados Unidos, em 1824, que tinham interesse na diminuição da influencia europeia sobre a América. O reconhecimento da independência do Brasil por parte de Portugal só ocorreu em 1825, e isso não foi uma decisão gratuita. O governo de Dom Pedro precisou compensar a metrópole lusa em 2 milhões de libras, além de aceitar não se unir a nenhuma outra colônia portuguesa.
O projeto constitucional de 1823
Inicialmente, a Assembleia Constituinte conseguiu anular as ideias dos grupos que pretendiam mais democracia no Brasil. Isso fez com que as discussões na Assembleia girassem em torno dos que defendiam a monarquia constitucional em oposição aos que queriam uma monarquia absolutista.
A constituição de 1824
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