Primeiras Reformas
Os primeiros anos do novo regime comunista foram voltados para a reconstrução do país. O primeiro passo foi atender ao consenso formado pelos moradores do campo, a reforma agrária. Além disso, o controle pelo Estado da economia foi implantado e a inflação foi controlada, a poligamia foi proibida e os direitos sindicais foram ampliados.
Mao Tsé-Tung declarando a fundação da República Popular da China em 1949
Em 1950, Mao Tsé-Tung se alia à União Soviética, integrando-se à Guerra Fria. Tropas chinesas chegaram a participar da Guerra da Coreia em 1950 e 1951, ao lado da Coreia do Norte, contra os Estados Unidos e a Coreia do Sul. Em 1950, a China ocupou e anexou o Tibete ao seu território.
A aliança com a URSS foi importante para outras partes da economia e um plano quinquenal foi adotado nos moldes soviéticos. A China recebeu bastante ajuda soviética: dinheiro, armas, tecnologia, engenheiros, médicos e pesquisadores. Os chineses tentavam construir o socialismo de acordo com as receitas da URSS. Foram criadas cooperativas rurais e fazendas do Estado, milhões de adultos aprenderam a ler e escrever, e a indústria pesada foi priorizada o que a fez ter um crescimento razoável.
A partir de 1952, com enormes manifestações operárias de apoio ao governo comunista, grandes empresas foram expulsas pelo Estado; pouco a pouco já não havia mais burgueses na China.
Após a morte do ditador soviético Josef Stalin, em 1953, o PCC mostrou autonomia em relação à URSS. Em 1956, lança a Campanha das Cem Flores, para estimular os debates públicos e diminuir o poder da burocracia partidária. Mao Tsé-tung disse: "Que cem flores desabrochem , que cem escolas compitam". As críticas foram maiores do que era esperado. Os camponeses e operários reclamavam que não tinham mais atenção. Alertava-se contra o crescimento do poder do Partido e sua burocratização. Preocupado com a estabilidade, o PCC censurou as críticas reagindo com a