primeiras civilizações
“Uma civilização, via de regra, implica uma organização política formal com regras estabelecidas para governantes e governados (mesmo que autoritários e injustos); implica projetos amplos que demandem trabalho conjunto e administração centralizada (como canais de irrigação, grandes templos, pirâmides , portos, etc.); implica a incorporação das crenças por uma religião vinculada ao poder central, direta ou indiretamente (os sacerdotes egípcios, o templo de Jerusalém, etc.); implica uma produção artística que tenha sobrevivido ao tempo e ainda nos encante (o passado não existe em si, senão pelo fato de nós o reconstruirmos); implica a criação ou incorporação de um sistema de escrita (os incas não preenchem esse quesito, e nem por isso deixam de ser civilizados); implica finalmente, mas não por último a criação das cidades.”
Observando este trecho supracitado, pode se concluir que a formação de uma estrutura de ordem civil não depende somente das edificações de uma cidade, mas também é formada por uma conjectura política, religiosa e lingüística.
Jaime Pinsky dirige o seu livro nos últimos capítulos para as especificidades das mais famosas civilizações antigas, Mesopotâmia, os Egípcios e os Hebreus. Ao descrever a Mesopotâmia o historiador, fala sobre o poder da religião sobre esta civilização, e como tal religiosidade, na configuração do sacerdote, mantém o controle de sua população, por base do confisco de objetos e animais além de forçar seus submissos a trabalhos não remunerados.
Não é de se acreditar que quando posto um rei nesta civilização, ele tenha rompido com a religião. Pelo