Primeira Republica no Brasil
Discente: Michelle Silva Barros, Pólo: Santo Estevão-Ba Data: 29/10/2013 Tutora Presencial: Marcela Smigura Tutora à Distância: Joelma Oliveira
Resenha
SANTOS, DEUSES E HERQIS NAS RUAS DA BAHIA:
Identidade cultural na Primeira República de Wlamyra R. de Albuquerque
Wlamyra R. de Albuquerque Graduada em história pela Universidade Católica de Salvador (1991), mestre em história pela Universidade Federal da Bahia (1997) e doutora em história social da cultura pela Universidade Estadual de Campinas (2004). É professora adjunta da Universidade Federal da Bahia e do programa de pós-graduação em história da Universidade Estadual de Feira de Santana.
A autora inicia o texto com um diálogo entre dois baianos em 1913, que são amigos de infância porém não se viam a muito tempo, pois um deles retornava à Salvador após vinte anos que esteve fora. O motivo de seu retorno era a curiosidade de rever a sua terra natal após ter visto tantas notícias alvissareiras sobre a Bahia durante o período em que viveu fora, porem o visitante mostrou-se decepcionado com a situação de estagnação em que sua terra natal encontrava-se; - " Das obras novas, pouco: três ou quatro prédios a cidade baixa, duas formosas vivendas a Graça e a Barra Avenida ... o mais e andaime, movimento de picareta demolidora”. Decepcionando assim seu amigo jornalista que se preocupara com a sua cidade que se mostrara distante do modelo civilizado de cidade, de onde o amigo visitante veio. A frustração do amigo remetia à conclusão de que, além de empreender reformas arquitetônicas, fazia-se necessário uma reforma de convívio no âmbito social, em terras que se pretendia republicana, higiênica e civilizada.
Wlamyra aponta que o jornalista percebe que apesar de constatar que realmente haviam reformas urbanísticas em curso, como anunciavam as notícias alvissareiras” os visitantes e as elite locais notavam que a “picareta