Primeira Lei de Mendel
Os resultados dos trabalhos de Mendel, publicados em uma revista científica da cidade de Brünn, em 1868, ficaram esquecidos por mais de 30 anos, e só foram redescobertos no começo do século XX, pelo holandês Hugo de Vries, pelo austríaco Erich von Tschermak e pelo alemão Karl Correns.
2. Mendel e as Ervilhas-de-cheiro
Para um geneticista, a escolha do organismo empregado como material de trabalho é fundamental. Deve ser de fácil cultivo, pouco exigente quanto à nutrição e ao espaço. Deve gerar um grande número de descendentes, para que os resultados obtidos tenham validade estatística. Deve alcançar a maturidade sexual rapidamente, para que o pesquisador possa observar várias gerações sucessivas, em um curto espaço de tempo.
Nos estudos de Genética, três materiais se tornaram famosos: as ervilhas-de-cheiro, as drosófilas e o fungo Neurospora.
As ervilhas-de-cheiro possuem as qualidades anteriormente assinaladas e uma adicional: suas flores só realizam a autofecundação, ou seja, os gametas femininos de uma flor só podem ser fecundados por gametas masculinos da mesma flor. Por que isso representa uma vantagem para o cientista?
Como não ocorre fecundação cruzada, está eliminada a possibilidade de, em um canteiro, os cruzamentos acontecerem ao acaso.
Além da adequada escolha do material de trabalho, Mendel tomou mais dois cuidados: analisava apenas uma ou duas características em cada cruzamento e observava apenas