primavera árabe
Tais protestos têm compartilhado técnicas de resistências civis, manifestações, passeatas e comícios, usando também as novas mídias sociais como o facebook, o twitter e o youtube, para organizar, comunicar, e sensibilizar a população com a atual conjuntura política da região.
O movimento na Tunísia:
Na Tunísia, um jovem tunisiano, Mohamed Bouazizi, ateou fogo no seu próprio corpo, como uma manifestação contra as autoridades locais que confiscaram os bens que ele usava para trabalhar e principalmente às condições precárias de vida no país, onde a população convivia com a falta de emprego e oportunidades para as gerações mais jovens, alto preço dos alimentos, além da representação politica (uma ditadura) e a concentração de poder e riqueza está nas mãos de poucos.
O Jovem, com toda certeza, não teria noção de que esse ato e a sua morte, fora o pontapé inicial de tais revoluções.
Seu velório teve mais de 5 mil pessoas presentes e sua morte provocou uma série de manifestações pela Tunísia obrigando, Ben Ali que estava no poder desde 1987, a fugir para a Arábia Saudita.
Influências por todo o mundo:
Esses atos se espalharam por todo o mundo árabe, proporcionando instabilidade também na Argélia, Jordânia, Egito, Iêmen.
Na Argélia a ondas de protestos ainda esta em curso e tem como objetivo derrubar o atual Presidente Abdelaizz Bouteflika, há 12 anos no poder.
Na Jordânia, que foi um dos últimos países a sofrer influências da Primavera, os movimentos vêm acontecendo desde metade de 2012 com o objetivo de derrubar o governo do Rei Abdullah II, que com medo das manifestações anunciou novas eleições em 2013.
No Egito a revolução foi denominada como “Dias de Fúria”,