No início de 2011 iniciam-se uma série de protestos no mundo árabe [52] e parte da população líbia manifesta contra o regime de Gaddafi, enquanto outro segmento continua a apoia-lo. Os opositores controlam com comitês populares as cidades de Tobruk, Derna, Al Bayda, Al Marj,Benghazi e Ajdabiyah, no leste, Misurata, Bani Walid, Al Marqab, Tarhunah, Gharyan, Zuwarah, Al Jufrah, Zawiyah e Nalut, no oeste, em torno da capital.[53] Gaddafi, com 120.000 leais ao regime, (alguns dizem que são mercenários chadianos, que o próprio governo do Chade nega categoricamente)[54] controla as cidades de Tripoli e de Sirte, no oeste, e Sabha ao sul. A imprensa internacional informa que o presidente Gaddafi reprimia muito duramente as manifestações por mercenários e ataques aéreos, retransmitidos pela rede árabe Al Jazeera. Em Benghazi, pelo menos 130 soldados foram mortos por se recusarem a disparar contra o povo desarmado.[55] Alguns pilotos líbios, desertam para evitar cumprir as ordens para disparar sobre as populações civis[56], além de ministros, embaixadores e líderes religiosos que abandonam Gaddafi.[57] A ONU, que estimou mais de 2.000 mortes de civis nas mãos do regime, emitiu a Resolução 1970 do Conselho de Segurança das Nações Unidas e solicitou de inquérito internacional sobre a repressão violenta que poderia incluir crimes contra a humanidade. A Coalizão Internacional contra Criminosos de Guerra também contabilizou 3.980 feridos e pelo menos 1.500 desaparecidos.[58] A situação das cidades deZlitan e Al 'Aziziyah, no oeste e proximidades de Trípoli, eram incertas e houve combates em Misurata e Zauiya onde as tropas Gadhafi podem terem sido rechaçadas pela