Primavera arabe
‘’Primavera Árabe’’ e uma onda de protestos, revoluções e revoltas popular contra os governos do mundo árabe que nasceu em 2010. O real motivo dos protestos é o agravamento da situação dos países, provocado pela crise econômica e pela falta de democracia. A população sofre com as elevadas taxas de desemprego e o alto custo dos alimentos e pede melhores condições de vida.
A Primavera Árabe
Em dezembro de 2010 um jovem tunisiano incendiou ao próprio corpo como forma de manifestação contra as condições de vida no país no qual morava. Ele não sabia, mas o ato desesperado, que acabou com a própria vida, daria consequência ao que, mais tarde, viria a ser chamado de Primavera Árabe. Protestos se espalharam pela Tunísia, levando o presidente ‘Zine el-Abdine Ben Ali’ a fugir para a Arábia Saudita. Ben Ali estava no poder desde novembro de 1987. O termo Primavera Árabe, como o evento se tornou conhecido, apesar de várias nações afetadas não fazerem parte do "Mundo árabe" e de ter-se iniciado durante o inverno do hemisfério norte é uma alusão à ‘Primavera de Praga’. Começou com os primeiros protestos que ocorreram na Tunísia em Dezembro de 2010, após a auto-imolação de Mohamed Bouazizi, em uma forma protesto contra a corrupção policial e maus tratos. Com o sucesso dos protestos na Tunísia, uma onda de instabilidade atingiu a Argélia, Jordânia, Egito e o Iêmen, com os maiores, mais organizadas manifestações que ocorrem em um "dia de fúria". Os protestos também provocaram distúrbios semelhantes fora da região.
Até à data, as manifestações resultaram na derrubada de três chefes de Estado: o presidente da Tunísia Zine El Abidine Ben Ali, que fugiu para a Arábia Saudita em janeiro, na sequência dos protestos da Revolução de Jasmim; no Egito, o presidente Hosni Mubarak renunciou em 11 de Fevereiro de 2011, após 18 dias de protestos em massa, terminando seu mandato de 30 anos; e na Líbia, o