Previsão de demanda
1.1 - Introdução
A previsão é recurso administrativo importante para o planejamento, pois este é feito considerando-se cenários futuros prováveis, para os quais são feitas estimativas do comportamento das principais variáveis que podem afetá-lo. Não se pode fazer nada sem alguma forma de estimativa (ARNOLD, 2006).
Estimar a demanda futura de bens e serviços é condição essencial para o planejamento das necessidades de recursos produtivos, financeiros e de materiais necessários para a produção deles (GONÇALVES, 2004). A previsão de demanda é o ponto de partida direto ou indireto para praticamente todas as decisões organizacionais. Ela é um processo racional de busca de informações acerca do valor das vendas futuras de um item ou de um conjunto de itens. Tanto quanto possível ela deverá fornecer tamabém informações sobre qualidade e localização (lugar onde serão necessários) dos produtos no futuro.
Prever a demanda é de responsabilidade de vendas e/ou marketing.
Os sistemas de comercialização estruturados segundo o modelo make-to-order (MTO) não podem começar a fabricar um produto antes que o consumidor faça o pedido, mas devem ter os recursos de trabalho e de equipamentos disponíveis para suprir a demanda.
A previsão da demanda é base para o planejamento estratégico da produção, vendas e finanças de qualquer empresa e, segundo Dias (2006) a previsão é o ponto de partida de todo planejamento empresarial.
Com o planejamento as empresas podem desenvolver os planos de capacidade, de fluxo de caixa, de vendas, de produção e estoques, de mão-de-obra, de compras etc (TUBINO, 2007).
Segundo Arnold (2006, p.234-235), as previsões têm quatro princípios fundamentais.
- As previsões geralmente estão erradas. Tentam olhar o futuro desconhecido e, a não ser por pura sorte, erram em alguma medida. Os erros são inevitáveis e devem ser esperados.
- Cada previsão deve incluir uma estimativa de erro. Como já se espera que as previsões dêem