Previdência do brasil e do exterior
O sistema da Previdência Social no Brasil é caracterizado pelo benefício definido, que permite saber o quanto se vai ganhar na aposentadoria em função do salário e do tempo de serviço, e pelo fato de não ser capitalizado, o que significa que o trabalhador faz contribuições para receber o benefício e não uma poupança para recebimento futuro.
No Chile, o sistema é de contribuição definida. Contribui-se conforme o salário e no momento da aposentadoria recebe-se de acordo com o que o próprio trabalhador acumulou e não conforme o tempo de contribuição, os salários recebidos ao longo da vida e a idade. Caso o trabalhador não consiga acumular no regime de capitalização um valor desejado, ele tem a garantia de receber um valor mínimo para garantir seu sustento. Na América Latina, o Chile foi o pioneiro desse modelo após a privatização da previdência social em 1981, onde a mesma passou a ser administrada pelo setor privado sob supervisão do governo, porém, ele não é o único a seguir esse modelo e vem acompanhado de México e Colômbia. A Argentina que privatizou seu sistema nos anos 90 voltou a estatizá-lo, retornando ao sistema de benefício definido.
O continente europeu vem presenciando muitos conflitos devido a mudanças que o governo pretende fazer no sistema previdenciário público. Na França, o sistema é de benefício definido. A Inglaterra, que também possui benefício definido, mantém um sistema que compreende um benefício fixo baseado em um crédito definido pelo nível de renda e um benefício em função do salário baseado na reavaliação da média salarial de toda vida.
Nos Estados Unidos, o sistema de aposentadoria tem uma fórmula de benefício progressivo baseada nos salários ao longo da vida, corrigidas para o nível corrente do dólar, juntamente com um benefício de complementação variável com base no nível de riqueza. No país, o regime é de benefício definido.
No Canadá, há um benefício universal fixo, apoiado por