Prevenção e Socorro de Acidentes e Urgências
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Gisele Ramos
Rafael Adilson Peters Uessler
TRABALHO DA DISCIPLINA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES E SOCORROS E URGÊNCIAS
CURUTIBANOS
Janeiro 2015
INTRODUÇÃO
Segundo a Coordenação Nacional de Controle de Zoonoses e Animais Peçonhentos define um perfil epidemiológico de em média 20.000 casos/ano para o país. Na publicação “Estatística Anual de Casos de Intoxicação e Envenenamento, Brasil, 1999,” o SINITOX registrou 14.647 casos de acidentes com animais peçonhentos (22,0%); destes, os escorpiões contribuíram com 5689 casos, as serpentes com 4418, as aranhas com 2266 e os demais animais peçonhentos com 2274 casos; a demanda de informações por animais peçonhentos neste mesmo período foi de 3745 casos (27,2% do total de intoxicações e envenenamentos).
A presteza e a capacidade de tratamento são fatores importantes para que se evitem sequelas graves capazes de incapacitar trabalhadores e evitar a morte de muitos acidentados.
DESENVOLVIMENTO
ANIMAIS PEÇONHENTOS são aqueles que possuem glândulas de veneno que se comunicam com dentes ocos, ou ferrões, ou aguilhões, por onde o veneno passa ativamente. Ex.: serpentes, aranhas, escorpiões, abelhas, arraias.
ANIMAIS VENENOSOS são aqueles que produzem veneno, mas não possuem um aparelho inoculador (dentes, ferrões) provocando envenenamento passivo por contato (taturana), por compressão (sapo) ou por ingestão (peixe baiacu).
SERPENTES
As serpentes são animais vertebrados, carnívoros, que pertencem ao grupo dos répteis. Podem ser classificadas em dois grupos básicos: as peçonhentas, que são aquelas que conseguem inocular seu veneno no corpo de uma presa ou vítima, e as não peçonhentas, ambas encontradas no Brasil, nos mais diferentes tipos de habitat, inclusive em ambientes urbanos. A serpente peçonhenta é definida por três características fundamentais: