prevenção e repressão de acidentes
O incêndio na boate Kiss foi um evento que matou 241 pessoas e feriu 123 outras em uma casa noturna de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. O incêndio ocorreu na madrugada do dia 27 de janeiro de 2013 e foi causado pelo acendimento de um sinalizador por um integrante de uma banda que se apresentava na casa noturna. As más condições de segurança da casa ocasionaram a morte dessas 241 pessoas.
O sinistro foi considerado a segunda maior tragédia no Brasil em número de vítimas em um incêndio, sendo superado apenas pela tragédia do Gran Circus Norte-Americano, ocorrida em 1961, em Niterói, no Rio de Janeiro, que vitimou 503 pessoas, e teve características semelhantes às do incêndio ocorrido na Argentina, em 2004, na discoteca República Cromañón. Classificou-se também como a quinta maior tragédia da história do Brasil, a maior do Rio Grande do Sul, a de maior número de mortos nos últimos cinquenta anos no Brasil e o terceiro maior desastre em casas noturnas no mundo.
Procedeu-se a uma investigação para a apuração das responsabilidades dos envolvidos, dentre eles os integrantes da banda, os donos da casa noturna e o poder público. O incêndio iniciou um debate no Brasil sobre a segurança e o uso de efeitos pirotécnicos em ambientes fechados com grande quantidade de pessoas. A responsabilidade da fiscalização dos locais também foi debatida na mídia. Houve manifestações em toda a imprensa nacional e mundial, que variaram de mensagens de solidariedade a críticas sobre as condições das boates no país e a omissão das autoridades.
A festa denominada "Agromerados" iniciou-se às 23 horas de 26 de janeiro de 2013, sábado, na boate Kiss, localizada na Rua dos Andradas, Nr. 1925, no centro da Cidade de Santa Maria. A festa foi organizada por estudantes de cursos universitários e técnicos da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Duas bandas estavam programadas para se apresentarem à noite. Estimou-se que entre quinhentas e mil pessoas estavam na boate.