Prevenção de doenças Transmissíveis
Os casos de morbi-mortalidade devido às doenças transmissíveis decaíram nas últimas décadas devido as melhorias sanitárias, o desenvolvimento de novas tecnologias, como vacinas e antibióticos, ampliação do acesso aos serviços de saúde e medidas de controle. Porém essas doenças não estão totalmente extintas ou nem mesmo próximo disso (1).
Existem três tipos de doenças transmissíveis no Brasil, a descendente, a persistente e a efetiva.(1)
Descendente
As doenças descendentes são aquelas que estão em declínio com reduções drásticas nos índices de incidência:
Difteria: doença transmissível aguda, causada por bacilo toxigênico, com efeito toxicológico, a prevenção é feita por meio de vacinação e intensificação da vigilância epidemiológicas. O número de casos vem decrescendo provavelmente devido ao aumento da utilização da vacina tríplice bacteriana (DTP).(1)
Coqueluche: o número de morbidade da coqueluche caiu a partir de 1983, mantendo uma tendência decrescente. Contudo, nos últimos anos, surtos de coqueluche vêm sendo registrados em populações com baixa cobertura vacinal, como a população indígena. A prevenção também feita com a vacinação tetravalente e controle da Vigilância Epidemiológica.
Tétano: doença transmissível, não contagiosa, apresentando duas formas de ocorrência acidental e neonatal. A acidental acomete geralmente pessoas que entram em contato com o bacilo tetânico por meio do solo e ferimentos ou lesões ocorridas por materiais contaminados. E no caso do neonatal por via cordão umbilical, durante a secção pelo uso de instrumentais não esterilizados ou esterilizados inadequadamente. Prevenção: aplicação da vacina DTP tanto na infância e adulto, principalmente em mulheres em idade fértil, para evitar a contaminação nos recém nascidos. Além da vacinação, é importante a adoção de procedimentos adequados de limpeza e desinfecção de