PRESTES
Nascido em Porto Alegre no dia 03 de janeiro de 1898, filho de Antônio Pereira Prestes (capitão do Exército) e de Leocádia Felizardo Prestes (professora primária). O pai adoece e s[ao abrigados a se mudar para o Rio de Janeiro, mais logo veio a falecer, assim Luiz Carlos Prestes não teve quase nenhuma influencia do seu pai, e sim muita de sua mãe que marcou profundamente a sua personalidade.
Uma infância difícil e muito pobre, ele estudou em casa com sua mãe até conseguir entrar em um colégio militar em 1909, após o colégio entrou em uma escola militar, sempre dedicado a sua mãe e suas irmãs.
Em 1920 colou grau como bacharel em Ciências Físicas, Matemáticas e Engenharia Militar, sendo promovido a segundo-tenente. Como fora o melhor aluno, pôde escolher onde servir e optou por continuar no Rio de Janeiro, na Companhia Ferroviária.
Prestes tomou conhecimento, em 1921, das "cartas falsas" de Artur Bernardes, que dariam motivo para a primeira revolta tenentista. Indignado com as ofensas aos militares do então candidato à Presidência da República, Luís Carlos começou a freqüentar as reuniões do Clube Militar. Nesta época, Prestes já possuía traços de sua forte personalidade.
Em 1921, o Correio da Manhã publicou cartas supostamente enviadas por Artur Bernardes a Raul Soares, nas quais figuravam insultos às Forças Armadas e ao marechal Hermes da Fonseca. Artur Bernardes contratou peritos e conseguiu provar que as cartas eram falsas.
Coluna Prestes
Cortando as linhas do cerco militar do governo, Prestes se dirigiu para Foz do Iguaçu, onde se uniu aos paulistas, formando o contingente rebelde denominado Coluna Prestes, que percorreu, com 1.500 homens, durante dois anos e cinco meses, cerca de 25.000 km do Brasil. A marcha terminou em 1927, quando os revoltosos se exilaram na Bolívia e na Argentina.
Na Bolívia, Prestes dedicou-se a leituras em busca de explicações para a situação de atraso e miséria que vira no interior