Prestadores de serviços
O mercado e conceitos morais
A discussão sobre como uma sociedade democrática deve preencher suas fileiras militares torna-se mais evidente em tempos de guerra, como atestam os tumultos contra as convocações durante a guerra civil ou a era de protestos contra a guerra do Vietnã. Depois que os Estado Unidos adotaram a força totalmente voluntaria , a questão da justiça relativa ao serviço militar ficou menos evidente para a opinião publica. Mas as guerras que os Estado unidos travam no Iraque e no Afeganistão reavivaram o debate publico: é correto que uma sociedade democrática recrute seus soldados por meio do mercado ?
Se você for adepto da filosofia Libertaria, a resposta será obvia . O serviço militar obrigatório é injusto porque é coercitivo, é um tipo de escravidão.
Do ponto de vista utilitarista, o exercito voluntario parece ser a melhor opção, ao permitir que as pessoas se alistem com base na remuneração oferecida, estaremos permitindo que elas sirvam ao exercito somente se isso maximizar sua felicidade.
Virtude cívica e o bem comum
Essa objeção alega que o serviço militar não é apenas um emprego a mais, e sim uma obrigação cívica. De acordo com esse argumento, todos os cidadãos tem o dever de servir a seu pais.
A barriga de aluguel
Wiliam e Mary haviam assinado um contrato. Moralmente falando, ele deveria ser cumprido ?
O argumento mais forte
A favor do cumprimento do acordo é que trato é trato. Dois adultos, espontaneamente, estabeleceram um acordo que traria benefícios para ambas as partes: Wiliam teria um filho biológico e Mary receberia 10 mil dólares pelos nove meses de trabalho. A argumentação do utilitarismo nesses casos é que os contratos promovem bem-estar geral; se ambas as partes entrarem em um acordo, ambas devem obter algum beneficio ou felicidade por meio dele, caso contrario não o teriam assinado. Assim, a menos que fique claro que o acordo reduz a felicidade a alguém( mais do que beneficia as partes), devem ser