PREST BEM
06/09/2013 - 14h28
Pedro Peduzzi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse hoje (6) que não depende de autorização da Organização das Nações Unidas (ONU) para um eventual ataque à Síria. Os Estados Unidos afirmam ter provas de que foram usadas armas químicas em ataques na Síria, cuja responsabilidade é atribuída ao governo do presidente sírio, Bashar Al Assad.
“Diante da paralisia do conselho das Nações Unidas na questão, uma resposta internacional é demandada, e não deve vir de decisão do Conselho de Segurança. Preferiria trabalhar por meio de canais multilaterais e ONU, mas acredito que a segurança mundial e dos EUA demandam [decisões por outros meios]”, disse o presidente norte-americano durante coletiva de imprensa em São Petersburgo, na Rússia, onde ocorre a cúpula do G20.
Obama informou que fará na próxima terça-feira (10) um pronunciamento aos cidadãos norte-americanos, a fim de buscar respaldo do Congresso a um eventual ataque à Síria. Perguntado sobre se o ataque pode ser feito sem a autorização do Congresso, ele disse que, entre os motivos da consulta, está o de fazer com que o Legislativo explique ao povo americano “que esta é a coisa certa” a fazer.
“Há várias decisões que tomo que são impopulares, mas é o que se há para fazer”, disse, ao reconhecer que ações desse tipo, envolvendo operações militares, são sempre impopulares. “Fui eleito para acabar com uma guerra, e não para começar outras. Mas tenho o dever da proteção, e há tempos difíceis se quisermos defender aquilo que acreditamos”,