pressao arterial
O método mais preciso para aferir a pressão arterial é pela conexão direta de uma artéria calibrosa a um transdutor de pressão, por meio de um cateter. Obviamente, esse método fica restrito às situações de tratamento intensivo, ou dos laboratórios experimentais. É usado, então, um esfigmomanômetro, consistindo de instrumento para a medida da pressão e de manguito insuflável. Esse manguito é colocado em torno do braço, acima do cotovelo, no nível do coração, insuflado até valor bem superior ao da pressão arterial e, em seguida, é lentamente desinsuflado. Pretendendo-se assim, apertar, até fechar, a artéria braquial, com pressão conhecida (DAVIES, 2002). A pressão de pulso é o resultado da contração cardíaca e das propriedades da circulação arterial, representando o componente pulsátil da pressão arterial, é influenciada pela fração de ejeção, rigidez das grandes artérias, redução precoce da onda de pulso e também pela frequência cardíaca. A pressão arterial média representa o componente fixo da pressão arterial e é uma função da contratilidade ventricular esquerda, frequência cardíaca e da resistência vascular sistêmica (SOUSA et al. 2004).
Durante o exercício a pressão sistólica aumenta em proporção ao consumo de O₂ (em torno de 1200mmHg para 160-190mmHg no exercício máximo), enquanto a pressão diastólica se mantém relativamente inalterada ou aumenta ligeiramente (inferior a 10mmHg). Embora alguns indivíduos sob exercício exaustivo apresentam Hipertensão Anormal considerado um índice significativo de doença cardiovascular a pressão sistólica pode chegar acima de 200mmHg e diastólica de 100-150mmHg (ARAÚJO, 2001).
A prática teve como objetivo medir a frequência cardíaca através da frequência do pulso uma vez que, em condições fisiológicas elas são iguais.
2 MATERIAL E MÉTODOS
Para a realização dos experimentos que envolviam a observação do Pulso (P) e da Pressão Arterial (PA) foi utilizado esfigmomanômetro e estetoscópio. Os