Preservação da memoria histórica, a reconstituição do passado e o relato dos acontecimentos não são sempre idênticos em todos os tempos e em todos os lugares.
Somos seres históricos, já que nossas ações e pensamentos mudam no tempo, à medida que enfrentamos os problemas não só da vida pessoal, como também da experiência coletiva. É assim que produzimos a nós mesmos e a cultura a que pertencemos. Assim temos um ponto de partida para darmos continuidade ao futuro e construirmos uma nova estrutura e melhorias do que foi feito no passado. Como dizia Paulo Freire “todo amanhã se cria num ontem, através de um hoje. Temos que saber o que fomos para saber o que seremos”.Cada geração assimila a herança cultural dos antepassados e estabelece projetos de mudanças, ou seja, estamos inseridos no tempo, o presente não se esgota na ação que realiza, mas adquire sentido pelo passado e pelo futuro desejado. Pensar o passado, porém, não é um exercício de subestimação do passado, curiosidade ou uma instrução vasta adquirida pela leitura, o passado não está morto, porque nele se fundam as raízes do presente.A memória da história é herança de uma geração para geração. Se não existisse uma história ou uma preservação da nossa história como saberíamos quem foram nossos antepassados como eles viviam e qual era sua cultura e em que acreditavam. Cada povo tem sua herança cultural do passado e estabelece metas e mudanças, pois o que era bom no passado pode ser ruim no presente. Por isso nossas metas e planos para o futuro podem ser mudados e reescritos. A história não é idêntica em todos os lugares, pois a cada dia surgem novos acontecimentos diferentes, por isso nunca é idêntica em todos os tempos e em todos os lugares.Se resultarmos desse movimento incessante, é impossível pensar em uma natureza humana com características universais e eternas. Não há um conceito de “ser humano universal”que sirva de modelo em todos os tempos, não nos compreendemos fora de nossa