Preservativos
Enquanto método contraceptivo, o preservativo masculino tem a vantagem de ser barato e de fácil utilização, com muito poucos efeitos secundários, oferecendo ainda protecção acrescida contra doenças sexualmente transmissíveis. Com utilização correcta e em todas as relações sexuais, a taxa de gravidez entre as mulheres cujo parceiro sexual usa preservativo é de 2% por ano para uma utilização perfeita e 15% por ano para uma utilização típica.1 Os preservativos são usados desde há, pelo menos, 400 anos. Desde o século XIX que são um dos mais comuns métodos contraceptivos à escala global. Embora amplamente aceites na sociedade contemporânea, geram ainda alguns focos de controvérsia.
A utilização de preservativos na Antiguidade é ainda objeto de debate entre arqueólogos e historiadores.2 Nas civilizações egípcia, grega e romana, a prevenção da gravidez era geralmente vista como responsabilidade da mulher, e os únicos métodos contraceptivos amplamente documentados são métodos controlados pela mulher.3 Na Ásia anterior ao século XV há registo do uso de preservativos que apenas cobriam a glande do pénis, embora tal fosse restrito às classes superiores e apenas com o intuito