Prescriçao medica

A regulamentação da prescrição de Medicamentos Isentos de Prescrição (MIPs) por farmacêuticos é algo bastante discutido entre profissionais da área de saúde. De um lado encontram-se os farmacêuticos que dizem que, além da orientação, a prescrição trará mais segurança para as pessoas que fazem uso dos MIPs. E de outro os médicos, que dizem que essa mudança ira induzir os farmacêuticos ao exercício ilegal da medicina.
A prescrição farmacêutica será um uma forma de colaboração com médicos, que trará mais segurança para pacientes, que por exemplo não sabem que antiácidos a base de hidróxido de magnésio ou alumínio, podem inibir a absorção de antibióticos.
Os farmacêuticos não atuarão no tratamento ou diagnóstico da doença, que são atos exclusivos do médico. O objetivo será orientar os pacientes a usar corretamente medicamentos, de forma documentada.
Essas medidas trará para o paciente mais facilidade de acesso aos medicamentos e profissionais de saúde, além de otimização dos resultados terapêuticos com aumento positivo na relação custo-efetividade. Também pode diminuir os riscos inerentes a automedicação; pode haver aumento de adesão do paciente ao tratamento; e monitoração dos resultados obtidos e medidas imediatas em caso de reações adversas.
Já para os médicos haverá diminuição da carga horaria dedicada a pacientes com transtornos menores e respectivamente aumento do tempo para dedicação a pacientes com casos mais graves. A ação conjunta do médico e do farmacêutico vai diminuir o número de erros de medicação.
Para o sistema de saúde como um todo, poderá haver diminuição de custos devido ao acesso ao diagnóstico precoce e também ao uso racional e desperdício de medicamentos.

Ao mesmo tempo existem muitas dificuldades na regulamentação desse processo. Uma dessas dificuldades é redefinir o papel do farmacêutico e suas responsabilidades. Informar a população e outros profissionais sobre as habilidades que o farmacêutico adquire durante sua formação acadêmica,