Preprojeto29032015

1 INTRODUÇÃO
Este pré-projeto refere-se a proposta de pesquisa que tem como objeto de estudo a ação de órgãos de Gestão de Pessoas em prol da identidade organizacional. Procede-se nesta Introdução à sua contextualização, problematização, declaração de objetivo e justificativa de sua realização.
1.1 Contextualização
É razoável admitir que cada pessoa tem sua própria identidade, já que tem características próprias que a distinguem de todas as outras. Podermos concluir que cada pessoa é única. Assim, pode-se definir identidade como a consciência que todo indivíduo tem de si mesmo, de sua origem, filiação, relações que estabelece com os demais, atributos físicos e psicológicos; ou seja, de todos os fatores capazes de o diferenciarem de outros indivíduos (KRUGER, 1995). Essa consciência propicia aos indivíduos o surgimento de crenças acerca de sua unidade, que se constituem a partir das experiências vividas ao longo de seu desenvolvimento. A identidade é, pois, um processo cognitivo e afetivo de representação de si mesmo que implica um sentimento de representação e de continuidade.

O conceito de identidade é de natureza psicológica, já que se refere ao indivíduo. Mas pode ser considerado também sob a perspectiva grupal. Assim, pode-se falar em identidade social, que corresponde ao sentimento de pertença do indivíduo a determinados grupos ou categoriais sociais (TAJFEL, TURNER, 1986). A identidade social surge da constatação de os indivíduos se enquadram e enquadram os outros de maneira mais ou menos automática em variadas categorias de classificação, como educados, liberais, religiosos etc. Assim, cada indivíduo tem uma variedade de identidades sociais que de modo geral se apresentam de forma estruturada.

Existe a necessidade intrínseca do ser humano fazer parte de grupos sociais, de ser reconhecido por esses grupos e de suas decisões de conduta se identificarem com as ações do grupo. A noção de identidade constrói uma interpretação em que tal identidade seria vista