Preparo e padronização de soluções
Bruna Fernandes; Elaine Marcos; Jonatan Maicon; Ramon Boebel; Sidnei Todt de Carvalho.
Sociedade Educacional de Santa Catarina – SOCIESC; Instituto Superior Tupy – IST.
Engenharia Química – Turma 351 – Química Analítica Qualitativa
INTRODUÇÃO
Atualmente no mundo da química analítica, há um espectro variado de técnicas avançadas como cromatografia, espectrometria, espectroscopia e titulação. Dentre estas, a titulação se mostra como uma técnica simples e de baixo custo, resolvendo problemas e despertando discussões sobre sua validade, o que permite desafiar o conhecimento dos analistas na busca de equações químicas que possam interpretar o processo titulométrico, tais como: estequiometria, reação química, cinética, equilíbrio ou outras análises que legitimem a titulação.
As titulações são baseadas em uma reação entre o analito e um reagente padrão conhecido como titulante. Em uma titulação volumétrica, a solução padrão é adicionada de uma bureta e a reação ocorre em frasco erlenmeyer. O ponto de equivalência química é visualizado pela mudança de cor de um indicador (SKOOG, 2008).
O conceito de solução se caracteriza em uma mistura homogênea de duas ou mais substâncias, sendo formado por um solvente e um soluto. O soluto é a substância presente em menor quantidade dispersa no solvente (LENZI, 2004).
As soluções padrão desempenham papel central nos métodos titulométricos de análise. Segundo Skoog “A solução padrão ideal apresenta algumas características como, ser suficientemente estável, reagir rapidamente com o analito, reagir de forma mais ou menos completa com o analito para que o ponto de equivalência possa ser obtido satisfatoriamente e sofrer uma reação seletiva com o analito para que possa ser descrita por uma reação balanceada”.
Em uma padronização, a concentração de uma solução volumétrica é determinada pela sua titulação contra uma quantidade cuidadosamente medida de um padrão primário - composto ultrapuro, ou