preparo de anestesico
1-INTRODUÇÃO
Os primeiros anestésicos foram utilizados por volta de 1847, o que foi uma revolução muito grande para medicina, pois antes disso as cirurgias eram feitas sem nenhum tipo de medicamento sedativo. O primeiro anestésico a ser usado foi o clorofórmio, e nos anos 30 foi descoberto e introduzido à pratica clinica, pelos químicos Waters e Lundy, o anestésico tiopental, um barbitúrico de ação rápida.
Como todos os outros barbitúricos, tiopental atua como depressor não-seletivo do SNC e sobre os receptores do acido gama-aminobutirico(GABA). Ele é usado para anestesia geral de curta duração e para convulsões pós anestesia. Pode produzir alterações no humor, que variam da excitação à sedação, à hipnose e finalmente ao coma profundo. Uma superdosagem pode ser letal. Como hipnótico deprime o córtex sensorial, diminui a atividade motora, altera a função cerebral e produz sonolência, sedação e hipnose. A ação é exercida em nível do tálamo, onde inibe a condução ascendente dos impulsos nervosos para o cérebro.
O tiopental é muito utilizado em animais de laboratórios para praticas de ensino, onde se mostra como é preparado o medicamento e como é aplicado nos animais. As vias de administração utilizadas para a infusão de fármacos nesses animais são a intraperitoneal (IP), subcutânea (SC), intramuscular (IM) e intravenosa (IV). A via de administração intraperitoneal é muito utilizada por ser de fácil acesso e acomodar grandes volumes, entretanto, erros são comuns como a aplicação intravisceral, subcutânea ou no tecido adiposo. O local correto para se realizar a aplicação é no quadrante abdominal inferior esquerdo e o posicionamento do animal em decúbito dorsal. Como a maioria dos fármacos anestésicos e analgésicos está disponível em alta concentração, serão necessários pequenos volumes para esses animais, o ideal é que se realize a diluição dos fármacos para se obter um volume mais adequado. As injeções intramusculares são