Preparação neuromuscular
1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Há três tipos de tecido muscular estudado em livros: músculo estriado esquelético, músculo estriado cardíaco e músculo liso, Dentre estes a que mais abunda é a musculatura esquelética, cuja formação é por feixes de células cilíndricas muito longas e multinucleadas, que apresentam estriações transversais, formando a máquina contrátil do corpo, pela movimenta de seus diversos músculos, podendo ser voluntário quando é possível a contração através de ordens pelo sistema nervoso central e involuntário quando não há controle.
Segundo Junqueira; Carneiro (2004, p. 187), cada fibra muscular contém muitas feixes cilíndricos de filamentos, as miofibrilas, que medem 1-2 µm de diâmetro, são paralelas ao eixo maior da fibra muscular e consistem no arranjo repetitivo de sarcômeros. Nesses músculos contém a presença de filamentos finos de actina e filamento grossos de miosina, colocados na forma longitudinal nas miofibrilas.
E importante ressaltar que a célula está normalmente sob o controle do sistema nervoso. Cada músculo possui o seu nervo motor, o qual divide-se em muitos ramos para poder controlar todas as células do músculo. A atividade cardíaca é modulada pelo sistema endócrino e pelo sistema nervoso, através de mecanismos que afetam a freqüência cardíaca e a força de contração desenvolvida pelos ventrículos. A associação desses fatores, que afetam também a atividade constituem mecanismos mais amplos que regulam a pressão arterial, e portanto o fluxo sanguíneo tecidual.
No estado de relaxamento do músculo o ATP liga-se a cabeça da miosina, e mesmo antes de reagir com a actina, o ATP se hidrolisa gerando ADP e Pi. Ainda com o músculo relaxado o complexo troponina tropomiosina interpõe-se entre duas moléculas impedindo a interação entre miosina e actina. Em contrapartida, a contração muscular se inicia com a liberação de íons Ca2+ do reticulo e a conseqüente elevação de concentração deste íons no sarcoplsma, isto