preparação física para atletas
O treinamento físico é definido por BARBANTI (2003, p. 595) como o “tipo de treinamento cujo objetivo principal é desenvolver as capacidades motoras (condicionais e coordenativas) dos executantes, necessárias para obter rendimentos elevados, e que se faz através dos exercícios corporais”. Durante a iniciação geral e os períodos de preparação, deve-se utilizar a preparação física geral (KUNZE, 1987).
Após a determinação das características biológicas de cada indivíduo, inicia-se o planejamento das atividades. De acordo com BOMPA (2002) as cargas de treinamento devem aumentar gradativamente com a idade e com a progressão dos treinamentos. A duração das sessões de treino pode aumentar do início até o fim da temporada, quando atingirem por volta de noventa minutos; os treinamentos devem ser variados para se evitar um desgaste psicológico e a fadiga prematura. O aumento progressivo da carga inclui um aumento do número e da repetição dos exercícios, porém é importante observar o tempo de descanso após o aumento das repetições. Outro aspecto relevante é o aumento da frequência de treinamento: o ideal é de duas a quatro sessões para cada jogo, pois assim haverá um desenvolvimento maior dos atletas durante os treinamentos do que nos jogos, isso no caso específico do futebol. Ainda conforme o estudo realizado por CUNHA (2003), as equipes de futebol juvenis paulistas realizam cinco ou seis sessões de treino por semana e com relação à preparação física, a sessão de treino dura em média 62 minutos. Segundo McARDLE, KATCH e KATCH (1991, p. 284), “ainda não foi identificada uma duração limiar por sessão capaz de induzir aprimoramentos cardiovasculares ideais. Esse limiar depende de muitos fatores, que incluem o trabalho total realizado, a intensidade do exercício, a frequência do treinamento e o nível inicial de aptidão”. Com relação à frequência do treinamento, alguns investigadores, citados por McARDLE, KATCH e KATCH (1991), relatam que constitui