Preparação do conjunto nervo-músculo esquelético
A célula muscular está normalmente sob o controle do sistema nervoso. Cada músculo possui o seu nervo motor, o qual divide-se em muitos ramos para poder controlar todas as células do músculo. Em todas as funções do corpo implicam atividade muscular, pois o músculo (microscópicas) terminam num mecanismo especializado conhecido como placa motora. Quando o impulso nervoso passa através do nervo, a placa motora transmite o impulso à células musculares determinando a sua contração. Se o impulso para a contração resulta de um ato de vontade diz-se que o músculo é voluntário; se o impulso parte de uma porção do sistema nervoso sobre o qual o individuo não tem controle consciente, diz-se que o músculo é involuntário. (DANGELO, FATTINI, 2002)
No músculo relaxado o ATP liga-se a parte globular ou cabeça da miosina, e mesmo antes de reagir com a actina, o ATP se hidrolisa gerando ADP e Pi. Ainda com o músculo relaxado o complexo troponina tropomiosina interpõe-se entre as duas moléculas impedindo a interação entre miosina e actina. Em contrabalança, a contração muscular se inicia com a liberação de íons Ca2+ do reticulo e a conseqüente elevação de concentração deste íon no sacorplasma, isto permite a ligação de Ca2+ ao complexo troponina, que por sua vez promove o deslocamento do filamento de tropomiosina permitindo a interação entre actina e miosina. Neste momento há uma diminuição da afinidade da miosina pelo ADP e Pi fazendo com que os dois produto da hidrólise de ATP se dissocie do sitio catalítico da miosina. Simultaneamente a dissociação Pi e do ADP a cabeça da miosina se move e puxa o filamento de actina promovendo seu deslizamento sobre o filamento de miosina, após completar o movimento, a cabeça da miosina fica fortemente presa a actina. Para que a miosina se dissocie é necessário que o ATP se ligue novamente a ela, iniciando um novo ciclo, se não houver ATP a miosina permanece fortemente ligada a actina, uma situação chamada de rigor.
Objetiva-se