predominacia da humanidade

672 palavras 3 páginas
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA – UEPB
Centro de Ciências Humanas e Agrárias – CCHA
Curso de Licenciatura Plena em Letras.
Departamento de Letras e Humanidades.
Componente Curricular: Literatura do Brasil Colonial
Docente: Andréa Morais
Discente: Erlany Gomes da Silva
3º Período

SÍNTESE DO TEXTO: Natureza: predominância do edênico

Catolé do rocha - PB
Maio de 2014

O texto, Natureza: Predominância do edênico, parte do livro, O diabo e a terra de Santa Cruz, da autora Laura de Mello e Souza trata da colonização nas terras brasileiras a partir da mentalidade religiosa dos portugueses que se consideravam escolhidos por Deus para propagar a fé aos povos colonizados, pensamento esse que influenciou os cronistas analisados pela autora para a produção de seu texto. A autora nos mostra que não só o descobrimento do Brasil, mais que todas as expansões realizadas naquela época eram caracterizadas por uma bifrontalidade, no qual de um lado está os interesses econômicos e do outro os aspectos religiosos. Laura de Mello expõe que:
“A expansão ocidental caracterizou-se pela bifrontalidade: por um lado, incorporavam-se novas terras, sujeitando-se ao poder temporal dos monarcas europeus; por outro, ganhavam-se novas ovelhas para a religião e para o papa.” (SOUZA, 1986, P.32)
Laura de Mello retrata que para os portugueses, o descobrimento do Brasil teria sido uma luta milagrosa, pois tinham o dever de naquelas terras produzir riquezas, como o abuso a natureza e ainda resgatar almas para os bens concedidos por Deus, ou seja, eles desempenhavam a necessidade de propagar a fé, que em seus imaginários ajudaria a se aproximarem do paraíso terrestre. Como nos afirma a autora: “Era generalizada, sobretudo entre eclesiásticos, a idéia de que o descobrimento do Brasil fora ação divina; de que, dentre os povos, Deus escolhera os portugueses; de que estes uma vez senhores da nova colônia, tinham por dever nela produzir riquezas materiais – explorando a

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