Precursores do Funcionalismo

Ao analisar o comportamento dos animais, o homem percebeu que havia muita relação com o comportamento humano. O estudo de Darwin proporcionou muitas influências para a nova psicologia, que passou a focar em suas funções, ou seja, funções da mente. Esse movimento gerou a questão sobre o que os processos mentais conseguem realizar. A mente como um conjunto de funções, é a base do funcionalismo. Esse sistema foi formado com a concepção anterior à psicologia experimental de Wundt e à psicologia estrutural de Titchener, pois era considerado restritiva demais, apresentando interesse nas aplicações da psicologia.

Anterior a Darwin, é possível a noção de que os seres mudam de acordo com o tempo, por exemplo, a teoria de seu avô Erasmus Darwin, no qual afirma que Deus havia estabelecido a vida na Terra e posteriormente as espécies iriam se modificar, ou seja evoluir. Mais tarde, Lamarck formulou a tese apresentando que as modificações das características é mediante a um esforço em relação ao ambiente e tais mudanças seriam passadas geneticamente.

Em 1830, houve com mais frequência a comparação entre o homem e o animal, e geralmente as pessoas ficavam constrangidas ao perceberem as semelhanças e descobertas, como fósseis, causaram mais dúvidas nos observadores. A primeira conclusão foi que as formações não eram constantes, eram todas resultados de mudanças. Foi depositado na ciência o “dever” de amenizar a dúvida, mas ela não estava dando conta, seria realmente preciso um incentivo maior.

Essa influência partiu de Darwin que coletou dados sobre vários animais e vegetais e produziu por anos sua teoria tentando apoiá-la em provas científicas. Um dos temas apresentados era a variação individual dos membros de uma espécie e ainda variação transmitida de uma geração à outra. A seleção natural representa a sobrevivência dos melhores adaptados, os seres que sobrevivem atingem a maturidade e transmitem a mesma habilidade, podendo até desenvolver mais os descendentes. A