A partir do momento que os homens constituem-se de fato um grupo social, com comunicação e relações interpessoais efetivas, forma-se uma identidade para o grupo. Um indivíduo possui características e opiniões próprias, mas a grande maioria está ligada à cultura local. Quando alguém possui pensamentos, posições sociais e características distintas das da comunidade, geralmente tem seus direitos privados e desrespeitados, ficando à margem da sociedade, o que caracteriza a exclusão social. Há discriminações que são mais típicas de certas localidades. A intolerância religiosa e a repressão à mulher, por exemplo, são marcas fortes de algumas regiões do Oriente Médio, e que, no entanto, já possuem espaços diferenciados em ampla parte do Ocidente. Tendo como exemplo as deficiências físicas e mentais, por outro lado, vê-se que é uma realidade mundial e vítima de grande preconceito. De toda forma, qualquer tipo de marginalização de um indivíduo ou grupo menos favorecido constitui uma exclusão social. Apesar de, no atual mundo globalizado, certas pessoas conseguirem encontrar sua própria comunidade e obter certas conquistas, é fato que muitos têm sua vida, liberdade e direitos privados devido a discriminações relativas a raça, idade, gênero, posição social, religião, estética, deficiências e orientação sexual. É notório que de algumas décadas pra cá certos pensamentos foram abandonados e houve mudanças significativas, entretanto, nem de longe suficientes. É impossível reverter um quadro que vem sendo formado fortemente em escala mundial há longo tempo. Contudo, certos valores primitivos devem ser modificados, pois ferem os Direitos Humanos, conjunto básico de direitos e liberdades de todos os seres humanos, independente de individualidades pessoais, épocas e culturas conservadoras.