preconceito
O fato é que todos temos preconceitos, em maior ou menor grau. Alguns de nós deixamos esse sentimento transbordar para as atitudes, machucando as pessoas, discriminando abertamente ou de forma camuflada. Alguns (poucos) conseguem lidar bem com esse sentimento, aceitando e respeitando ao máximo as diferenças dos outros.
O combate ao (próprio) preconceito é uma luta constante, que precisamos travar a cada contato, a cada nova amizade, a cada conversa, a cada decisão. O preconceito é uma herança milenar da humanidade e, provavelmente, ainda levaremos milênios para conseguir eliminar totalmente este sentimento de nossas mentes e corações (se é que isso é realmente possível). Leis e medidas judiciais podem servir para defender suas vítimas, mas não resolvem o problema na raiz. Então, qual será a saída? É preciso que haja um esforço intenso e direcionado para o combate ao preconceito na escola, e não de uma educação que é preconceituosa porque se julga capaz de combatê-lo, mas não o faz de verdade. “Se você chega para um professor e pergunta se ele combate o preconceito, ele vai dizer:Óbvio!. Mas como, se ele não leva o assunto com freqüência para a sala de aula e não toma atitudes que reforcem seu discurso?”.
Por fim, o mais correto para acabar com o preconceito seria a existência de uma maior democratização da sociedade, onde todos teriam oportunidades iguais, reconhecendo e respeitando as suas diferenças, e, acima de tudo, entendendo a o significado de preconceito da maneira como deve ser: Querer conceituar algo sem que previamente haja um conhecimento sobre tal. A partir do momento em que se adquire o entendimento, percebe-se então, que o maior fruto a ser colhido é o “respeito”, ao invés da “discriminação” Se somos todos iguais, cotas raciais pra quê? Pra compensar séculos de desigualdade. Os negros foram, de um dia pro outro, alforriados e jogados na rua sem trabalho. Já que teriam que pagar pela mão de obra, que ela fosse