Preconceito
A criatividade das empresas para proporcionar um bom ambiente de trabalho aos seus empregados é enorme e vale tudo para estar num dos muitos rankings de “melhores empresas para trabalhar”.
Nessa gestão do ambiente de trabalho, do clima organizacional, existe um aspecto que as empresas não têm como controlar: a discriminação e o preconceito do próprio empregado e que estão entranhados na personalidade, na cultura e na criação de cada pessoa. É uma característica difícil ou quase impossível de identificar no processo de recrutamento e seleção de novos empregados. E muitas vezes o preconceito demora a vir à tona ou vem devagarzinho, de forma quase imperceptível. Mas, mais cedo ou mais tarde, acaba contaminando o ambiente e pondo por terra os esforços da empresa. No final das contas, ninguém gosta de trabalhar numa empresas cheia de preconceitos e discriminação mesmo que, num primeiro momento, você não seja o alvo deles. As grandes corporações decididamente não tem sabido lidar com esse assunto.
Nos últimos seis anos, trabalhei numa consultoria especializada em ajudar essas grandes organizações a desenvolver e implantar programas para eliminar o preconceito e a discriminação no seu ambiente de trabalho. Esse trabalho me deu a oportunidade de constatar a enorme dimensão do problema. E como, se não tratado, o problema contamina toda a organização. Afugenta os profissionais mais talentosos, inviabiliza o trabalho em equipe e, por fim, compromete a produtividade e o futuro da empresa.
É enorme a diversidade dos preconceitos existentes no ambiente de trabalho. Mas o preconceito contra