Preconceito Social
Domingos Vagner de Souza
1Saara
Humanidades arte e Cultura
São Bernardo do Campo
2014
ÍNDICE
Introdução..........................................................................................................06
Conclusão..........................................................................................................09
Bibliografia.........................................................................................................10
NO BRASIL, DISCRIMINAÇÃO SOCIAL SUPERA A RACIAL.
Questionar a existência e proporção da discriminação racial no Brasil pode ser considerado tão severo quanto o preconceito em si. E, muito embora diversas campanhas preguem a igualdade, esta parece longe de ser a palavra para definir o julgamento que os brasileiros impõem uns aos outros.
Constatar que o acesso à educação e consequentemente ao mercado de trabalho é escasso entre negros e pardos, grupo que representa, segundo dados do IBGE, 51,1% da população brasileira, não é uma missão árdua. Estatísticas das mais diversas alertam para a disparidade, por exemplo, do número de negros e brancos que não sabem ler (o analfabetismo funcional atinge 16,4% dos brancos, 27,2% dos negros e 28,6% dos pardos).
Deve-se tomar cuidado, no entanto, para diferenciar o que é fruto do racismo e o que é proveniente do resultado da falta de oportunidades decorrentes de uma série de fatores, como a já citada má formação.
No Brasil, o racismo se revela em situações ínfimas do cotidiano, como a moça do caixa que pede o documento de identidade à simpática cliente negra de cartão de crédito em punho, mas não parece repetir o ritual com os demais integrantes da fila que não sejam afro-descendentes.
Dúvidas sobre a legitimidade do pensamento que defende, ainda que envergonhadamente, a existência do racismo em terras brasileiras? Por que então se fez necessário criar um tal disque-preconceito? A central