preconceito racial no brasil e suas consequencias no convivio
Nas origens da sociedade colonial, o Brasil ficou marcado pela questão do racismo e, especificamente, pela exclusão dos negros. Mais que uma singela herança do passado, essa problemática racial torna-se, ainda, presente na contemporaneidade. Assim, evidencia-se a necessidade de intervir na formação de um ideal de inferioridade sobre determinada raça, o que torna propenso a disseminação do racismo no País.
De fato, percebe-se que a prática do racismo é notória por uma parte da população, comprovando que apenas uma minoria ausente de bons valores éticos apresenta esse tipo de discriminação. Essa ação induz ao princípio de exclusão social, impossibilitando que haja uma devida interação entre indivíduos de raças diferentes e que possuem um pensamento antiquário sobre a superioridade da raça branca. Porém, o conceito de raça em si é inconsistente, ao passo que do ponto de vista científico nenhum indivíduo da mesma espécie possui características biológicas singulares, ou seja, o racismo não possui um alicerce conceitual concreto para ser aplicado dentro de uma sociedade.
Nesse contexto, infere-se que o País dispõe de um sistema legislativo que coloca discriminação racial como um crime inafiançável, ocasionando uma baixa significativa na propagação racista em território nacional. Mediante essa iniciativa, o combate efetivo a tal prática precisa de uma maior consistência, atribuindo esse propósito a uma ação conjunta entre sociedade e Estado.
Desse modo, é necessário alterar o cenário propício à discriminação racial, promovendo programas educacionais de conscientização social, por parte do Estado, efetivando a propagação de uma idéia fundamentada no estabelecimento da igualdade sem a distinção racial. Além disso, cabe a família e a escola oferecerem uma base de ensino às crianças, consolidando uma geração livre do racismo.