Preconceito musical

PRECONCEITO MUSICAL
Leonardo Prati Segundo o dicionário, a música é a arte e ciência de combinar os sons de modo que fiquem agradáveis ao ouvido, é qualquer composição musical, qualquer conjunto de sons. Mas nem todas as pessoas gostam do mesmo estilo musical, então, como saber quais composições sonoras são realmente agradáveis ao seu ouvido? As palavras chave são “Finalidade”, “Sensibilidade” e “Momento”. Você deve ter conhecido alguém ou quem sabe tenha acontecido com você mesmo, que apaixonado, após o término de um namoro, tenha corrido para o quarto chorando e ligado aquela música melosa para afogar as mágoas. Ou aquele adolescente revoltado que ouve a todo o volume, um rock ou metal dos mais pesados pra descontar a raiva após ter brigado com seus pais. Tem também aquele que está querendo sossego, então senta debaixo de uma árvore, ou deita numa rede naquela tarde de sol e aproveita pra ouvir um Country, Bossa Nova, Reggae ou até um Blues. E aquele que está pronto para a festa que pra ficar feliz ouve Samba, Axé, Pagode, Funk, Música Eletrônica ou um Sertanejo. Tudo depende do “Por que você gosta daquele tipo de música”. Então, analisando o comportamento das pessoas perante estilos musicais diferentes, pode-se concluir o quanto os sons estão fortemente ligados às nossas emoções, e que momentos importantes de suas vidas ficam marcados eternamente em suas canções. Aqui cabe aquela famosa frase: “Gosto não se discute”. Já é clichê e intolerável ouvir comentários como: “isso não é música de verdade”, “que letra idiota” ou “como uma música tão ridícula faz sucesso?”, “que falta de conteúdo” ou “essa só fala de amor, bebida e festa”. Isso é que chamo preconceito musical. Na definição de música não está dito que ela deva nos encher de informações ou nos conscientizar de algo, estas são apenas características de alguns estilos musicais. Jornais, revistas, televisão e livros é que exercem esta função. E o amor? Mesmo que o mundo esteja numa total