preconceito linguistico
Este livro é destinado aos leitores e leitoras sobre o tema apresentado o preconceito linguístico no Brasil. Ele tem como principal motivo abordado à discriminação e exclusão social. Marcos Bagno traz os primeiros resultados, sempre provisórios, das reflexões que vem fazendo sobre o tema. Ele reúne as principais conclusões onde pode compartilhar e discutir com as pessoas ao longo de suas palestras.
O preconceito linguístico esta ligado em boa medida, à confusão que foi criada, no curso da historia, entre língua e gramatica normativa. Nossa tarefa é desfazer essa confusão. Exemplo: Uma receita de bolo não é um bolo... Também a gramatica não é a língua. O autor se utiliza de metáforas comparando a gramatica com um igapó que é um trecho de mata inundado, uma grande poça de água estagnada as margens de um rio. Enquanto a língua é um rio que nunca se detém em seu curso.
A capa do livro traz uma particularidade interessante. As pessoas ali fotografadas são da família do autor. Ele decidiu homenagear seus sogros que são no dite popular “prato cheio” para alguns os preconceitos mais vigorosos da sociedade: negros, nordestinos, pobres e analfabetos. Assim, o autor tem a difícil missão de quebrar velhos paradigmas rotulados pela classe social a qual ele ocupa.
Parece haver cada vez mais, no dia de hoje, uma forte tendência a lutar contra as mais variadas formas de preconceito, a mostrar que eles não têm nenhum fundamento racional, e que é apenas o resultado da ignorância. Infelizmente, esse preconceito é alimentado diariamente em programas de televisão e de radio, em colunas de jornais e revistas que pretendem ensinar o que é “certo” e o que é “errado”.
Este é o maior e o mais serio dos mitos que compõem a mitologia do preconceito linguístico do Brasil. Ele esta tão presente em nossa cultura que até mesmo intelectuais de renome, se deixam enganar por ele. É o caso, por exemplo, de Darcy Ribeiro que em seu ultimo grande estudo escreveu: os