preconceito linguistico

1532 palavras 7 páginas
No Livro Preconceito Linguístico o autor Marcos Bagno faz uma defesa pela língua portuguesa falada pelo povo brasileiro. Diz que a língua é como um rio que se renova, enquanto a gramática normativa é como a água do igapó, que envelhece, não gera vida nova a não ser que venham as inundações. Existe uma série de (pré) conceitos relacionados ao português falado no Brasil, julgando-o desde um idioma muito difícil de ser aprendido, inclusive pelo próprio falante materno. "O preconceito linguístico está ligado, em boa medida, à confusão que foi criada, no curso da história, entre a língua e gramática normativa”.
Oito principais mitos de uma mitologia do preconceito linguístico.
Mito nº 1: "A língua portuguesa apresenta uma unidade surpreendente" O maior e mais sério dentre os outros mitos, por ser prejudicial à educação e não reconhecer que o português falado no Brasil é bem diversificado, mesmo a escola tentando impor a norma linguística como se ela fosse de fato comum a todos os brasileiros. As diferenças de status social em nosso país, explica a existência do verdadeiro abismo linguístico entre os falantes das variedades não padrão do português brasileiro que compõe a maior parte da população e os falantes da suposta variedade culta, em geral não muito bem definida, que é a língua ensinada na escola. Esse pensamento exclui diversos fatores linguísticos e extralinguísticos responsáveis pela heterogeneidade que o português brasileiro assume

Mito n°2: “O brasileiro não sabe português/ Só em Portugal se fala bem português’’. Esse mito reflete um complexo de inferioridade de um povo que traz consigo as marcas da colonização em que a própria língua é subjugada inferior em relação à língua do país colonizador. Chegando ao absurdo de dizer que o próprio falante, embora materno, não saiba seu próprio idioma por não utilizá-lo tal quais seus irmãos lusitanos. O brasileiro sabe português sim. O que acontece é que o nosso português é diferente do português

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