Preconceito linguistico
São Paulo
2012
Fichamento: Preconceito Linguístico
São Paulo
2012
Fichamento do livro Preconceito Linguístico – o que é, como se faz. Edições Loyola, São Paulo, 1999 1ª ed. com atualização 52ª ed.
Marcos Bagno é doutor, professor, escritor, poeta, tradutor; com experiência também em obras para o público infanto-juvenil, recebeu importantes prêmios literários.
I
A mitologia do preconceito linguístico
Marcos Bagno trata neste livro a forma preconceituosa com que a língua é tratada na escola e na sociedade e, a valorização do ser humano, combatendo a noção simplista que separa o uso da língua em “certo” e “errado”, dedicando-se a uma pesquisa mais profunda dos fenômenos do português falado e escrito no Brasil. Temos a oportunidade de uma nova perspectiva com relação aos nossos próprios preconceitos linguísticos que nos faz refletir sobre a consequência de preconceito social, ou seja, temos que respeitar e considerar cada indivíduo que por sua vez é diferente entre si. Visando “uma sociedade de fato linguisticamente democrática”.
Bagno navega também sobre assuntos polêmicos, podendo considerar a questão da língua em diferentes classes sociais, a distorção da norma-padrão nas escolas visando um ensino de decorar uma gramática contraditória e irrelevante.
O autor tem a dedicação de manter o livro sempre atualizado, essas alterações sintonizam com a evolução e a maneira de ver as coisas, com as críticas, sugestões e comentários que o trabalho recebe.
MITO Nº 1
A língua portuguesa falada no Brasil apresenta uma unidade surpreendente A língua portuguesa no Brasil, pela tradição baseada no "pré" conceito irreal da unidade linguística, torna-se prejudicial na medida em que denuncia a diversidade do português falado cotidianamente, daquele que a escola tenta impor como se, de fato fosse, a usualmente utilizada por todos os nacionais, sem considerar sua origem, idade, situação socioeconômica ou escolaridade.