PRECARIZAÇÃO DA PM - BA
A precarização é resultante de um processo instituído por fatores sociais, políticos e econômicos. Nesse sentido, é vivenciada de formas distintas, que se incorpora é ocasionando a precarização do trabal. Pode-se dizer que a atividade do policial sofre pressões decorrentes tanto da organização do trabalho quanto dos fenômenos sociais. Esses fatores acabam configurando um quadro desfavorável tanto para a eficiência do trabalho policial, quanto para a própria saúde dos PMs. "Faz três anos que as nossas fardas não são trocadas [...] Nossas viaturas são e estão em péssimas condições [...] Nossas armas estão bem mais atrasadas que as dos bandidos que vem de fora [...]"
(O processo de Trabalho do Militar estadual e a saúde Mental, 2008 ,p.165)
Observamos que sentimento de insatisfação no trabalho e o comprometimento da saúde dos policiais podem ser expressos nos depoimentos proferidos pelos próprios profissionais de segurança pública ou seja precarização do trabalho e sua própria segurança.
Estes fatores geram uma grande correlação com síndrome de burnout Isso significa dizer que o ambiente de trabalho e as condições de realização deste podem também determinar o adoecimento , afirmando que a configuração do caso de Burnout passaria por estágios que vão desde uma necessidade de autoafirmação profissional, passando por estágios comuns de intensificação da dedicação ao trabalho que, levada a consequências extremas, resultaria no esgotamento característico da síndrome. Entre outros estágios, podemos destacar o caminho que passa pelo descaso crescente com relação às atividades de cuidado de si, como comer e dormir, acompanhado por um recalque de conflitos, caracterizado pelo não enfrentamento de situações que incomodam e pela negação dos problemas. Além desses, o sujeito passa por