PRE PROJETO
As imagens interpretadas pelas radiografias desde a descoberta dos raios-X por Röntgen em 1895, vem passando por constantes avanços tecnológicos, e é muito usado na Odontologia. Esse processo evolutivo deve muito à tecnologia digital, que tem permitido grandes avanços nas pesquisas e disponibilizado um número cada vez maior de exames por imagem.
Diferentemente das radiografias convencionais que projetam em um só plano todas as estruturas atravessadas pelos raios-x, a TC evidencia as relações estruturais em profundidade, mostrando imagens em “fatias”do corpo humano. A TC permite enxergar todas as estruturas em camadas, principalmente os tecidos mineralizados, com uma definição admirável, permitindo a delimitação tridimensional de irregularidades. Perante as dificuldades ou limitaçoes na obtenção de informações para o diagnóstico com a radiologia convencional as imagens tridimensionais começaram a atrair interesse dos odontológos. ( Garib et.al 2007).Embora tenha um valor inestimável na prática odontológica, o exame radiográfico apresenta algumas limitações. Um dos fatores mais importantes a serem considerados é a superposição de imagens radiográficas de estruturas contíguas, experimentada pelas modalidades radiográficas convencionais o que frequentemente dificulta a interpretação correta das areas anatômicas de interesse. Junto a isso, as técnicas convencionais apresentam a histórica limitação de representar um objeto tridimensional em um plano bidimensional,ocultando a terceira dimensão da area investigada.( Biasi et.al 2007)
Ao discutir este tema tão atual, vamos discernir entre os dois tipos principais de TC, a tomografia computadorizada tradicio e a tomografia computadorizada de feixe cônico(cone-beam computed tomography-CBCT). Os dois tipos de exames permitem a obtenção de imagens em cortes da região dentomaxilofacial, no entanto a única característica que apresentam em comum refere-se à utilização da radiação x.