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Fenol e compostos fenólicos
Fenol (ácido carbônico) é uma função orgânica caracterizada por uma ou mais hidroxilas ligadas a um anel aromático. Apesar de possuir um grupo-OH característico de um álcool, o fenol é mais ácido que este, pois possui uma estrutura de ressonância que estabiliza a base conjugada. São obtidos principalmente através da extração de óleos a partir do alcatrão de hulha.
É raramente usado nos dias atuais como anti-séptico ou desinfetante, pois irrita a pele e tem um odor desagradável. É freqüentemente é utilizado em pastilhas para a garganta devido ao seu efeito anestésico local.
Os derivados do fenol, denominados compostos fenólicos, contem uma molécula de fenol que foi quimicamente alterada para reduzir suas qualidades irritantes ou aumentar sua atividade antibacteriana em combinação com um sabão ou detergente.
Estes compostos exercem a atividade antibacteriana lesando as membranas plásticas, inativando as enzimas e desnaturando as proteínas.
Um dos mais usados é derivado do alcatrão, um grupo denominado cresóis. Um deles é o fenilfenol, os cresóis são desinfetantes de superfícies muito bons.
Outro derivado fenólico, um bifenol. É o hexaclorofeno originalmente um ingrediente dos sabões e loções usados para escovação cirúrgica e procedimento de controle microbiano hospitalar.
Biguanidas (clorexidrina). Chamam-se biguanidas uma classe de fármacos utilizadas no como hipoglicemiantes. As biguanidas, diferentemente das sulfoniluréias não causam não afetam a liberação de insulina. A ação de redução nos níveis de glicose sanguíneo não depende das células beta pancreáticas.
Apesar de o mecanismo de ação ser incerto, acredita-se que elas possam: suprimir a gliconeogênese, diminuir a produção hepática de glicose e reduzir a absorção gastrointestinal de glicose. Freqüentemente é usada para a escovação cirúrgica das mãos e preparo pré-operatório da pele em pacientes. Contudo, o contato com os olhos pode causar lesão. É