Pre Modernismo
Pré-modernismo
No geral, o pré-modernismo é uma literatura de critica social.
Desmitifica o romantismo e seu nacionalismo.
Mostra o Brasil real, com seus conflitos político-sociais.
Portanto, um nacionalismo critico- amargo.
“ precisamos descobrir o Brasil!
Escondido atrás das florestas, com a água dos rios no meio,
O Brasil está domindo, coitado!” Carlos Drummond de Andrade
Contexto histórico
Substituição da “republica da espada” (governos Marechal Deodoro e do Marechal Floriano) pela “republica do café-com-leite”;
Auge da economia cafeeira no sudeste;
Entrada de grandes levas de imigrantes (notadamente os italianos) no país;
Esplendor da Amazônia, com o ciclo da borracha;
Revolta de canudos, na Bahia;
Conflitos no ceara, que tiveram como a central o padre Cícero;
Revolta da chibata, liderada por João Candido, o “almirante Negro”;
Cronologia
Cronologicamente, o Pré-Modernismo durou no Brasil de 1902 a 1922.
INÍCIO NO BRASIL – As primeiras obras do Pré-Modernismo foram:
a) Os Sertões (romance, 1902), de Euclides da Cunha.
b) Canaã (romance, 1902), de Graça Aranha.
NOME – O que se convencionou chamar de Pré-Modernismo não foi propriamente uma escola literária. Não houve manifesto em jornais nem grupo de autores em torno de uma proposta una ou de um ideário. O nome, com o tempo, passou a designar a produção literária do Brasil nas duas primeiras décadas do século XX.
Características
RUPTURA COM O PASSADO – Os autores adotaram inovações que feriam o academicismo.
REGIONALISMO – A realidade rural brasileira é exposta sem os traços idealizadores do Romantismo. A miséria do homem do campo é apresentada de forma chocante.
LITERATURA-DENÚNCIA – Os livros são escritos em tom de denúncia da realidade brasileira. O Brasil oficial (cidades da Região Sul, belezas do litoral, aspectos positivos da civilização urbana) é substituído por um Brasil não-oficial (sertão nordestino, caboclos interioranos,