Pre-eclampsia
Pré-eclâmpsia
Preeclampsia
Alex Sandro Rolland de Souza
Carlos Noronha Neto
Isabela Cristina Coutinho
Carolina Prado Diniz
Marcelo Marques de Souza Lima
Centro de Atenção à Mulher – Setor de Medicina Fetal do Instituto Materno Infantil Prof. Fernando
Figueira – SEMEFE – IMIP
Resumo
As síndromes hipertensivas representam uma das alterações que ocorrem com maior freqüência na gravidez. Sua incidência varia de 2 a 8% das gestações, encontrando-se entre as principais causas de morte materna e com elevada taxa de morbimortalidade perinatal no mundo, oscilando entre 5 e 20%. Devido a graves complicações que a pré-eclâmpsia/eclâmpsia pode acarretar, o assunto será abordado visando melhorar a assistência materno-fetal. A correta classificação e o diagnóstico das síndromes hipertensivas são de grande importância para o acompanhamento destas gestantes. O sulfato de magnésio é a principal droga utilizada nas pacientes com pré-eclâmpsia com o intuito de prevenir futuras convulsões.
PALAVRAS-CHAVE: Ultra-sonografia Doppler.
Eclâmpsia. Pré-eclâmpsia/Fisiopatologia. Gravidez de alto risco.
Introdução
As síndromes hipertensivas representam em todo o mundo uma das alterações que ocorrem com maior freqüência na gravidez. Sua incidência ocorre entre 2 e 8% das gestações, nos países desenvolvidos, podendo, no Brasil, chegar a 10% ou mais. Encontram-se entre as principais causas de morte materna no Brasil e a terceira
)HPLQD - Julho 2006 vol. 34 nº 7
causa no mundo, cursando ainda com elevada taxa de morbimortalidade perinatal, oscilando entre 5 e 20% (Cecatti et al.,1998; Costa et al.,
2002; Vega et al., 2003).
Estes altos índices de mortalidade materna são, devido a uma gama de complicações, como coagulação intravascular disseminada/síndrome
HELLP (10 – 20%), edema pulmonar e aspiração (2 – 5%), insuficiência renal aguda (1 – 5%), descolamento prematuro de placenta (1 – 4%), eclâmpsia (< 1%), hemorragia ou insuficiência