Praça Floriano Peixoto
Aluizio De Nazaré Teles Do Nascimento*
Angela Vaneza Ferreira De Souza**
Roberto Lourenço Da Costa***
RESUMO
A Praça Floriano Peixoto, tornou-se objeto de estudos por fazer parte da história arquitetônica, urbanística e apresentar uma composição paisagística urbana muito agradável a seus frequentadores. O artigo tem o objetivo de buscar valores históricos que envolvem as praças da cidade de Macapá, seu surgimento, seus impactos ambientais, as composições paisagísticas e principalmente a valorização histórica a muito esquecida pela sociedade amapaense. Através de pesquisas em locais públicos e in loco, demonstraremos a seguir o resultado do trabalho realizado no local e em seu entorno através de fotos e relatos de moradores antigos.
Introdução
O tema proposto nos remete diretamente a analisar como surgiram as praças no Estado do Amapá, quais os impactos causados as áreas onde foram edificadas, se ainda continuam atendendo as necessidades dos moradores que residem próximo do local, quais os benefícios ou problemas causados com sua edificação.
A construção do texto parte da necessidade de buscarmos valores antes esquecidos pelos gestores e pela população em geral. Observou-se através desta pesquisa o quanto nossos patrimônios estão esquecidos, depredados e um tanto quanto desprezados pelo poder público municipal, pois não há sequer nas repartições públicas do Estado ou do Município relatos históricos sobre datas de fundação, informações técnicas, fotos ou entrevistas feitas durante o processo de implantação do projeto de edificação das praças.
Desenvolvimento
1. Considerações Históricas
As praças são locais públicos utilizados como espaços livres urbanos. São pontos de encontro, cujas principais funções são de incentivar a vida comunitária e o lazer (Lima, 1993). São áreas verdes com dimensões em geral entre 100 m² e 10 hectares, porém não se pode padronizar a praça quanto ao tamanho sem conhecer antes o seu entorno.
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